Seja muito bem vindo !!!

Estamos aqui para unir forças a um sem número de inconformados, que já não aguentam mais a situação caótica que se encontram as nossas igrejas, "...por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará...", vemos homens tomando posse de igrejas de forma ditatorial, massacrando o rebanho e os obreiros, a igreja se submete passivamente, não questionando, aceitando como verdade tudo o que se lhe apresentam em nome de Deus, e muitas vezes, sendo contaminada com as idéias brilhantes de quem não quer saber de rebanho nenhum, mas somente de promoção pessoal, transformam o púlpito num palco, de onde dão asas a sua imaginações doentes, fazendo o povo acreditar em suas falácias. Estamos nos últimos tempos, e minha oração e Maranata, ora vem Senhor Jesus!!, mas enquanto o Salvador não vem, vou continuar pregando contra o Pecado, e expressando toda a minha indignação, e pedindo a Deus que converta estes corações, ou que pelo mesmos, nos conceda mais da Sua Graça, para que suportemos até o Grande dia da nossa redenção sem nos misturarmos com esta bagunça que esta por aí.
Aqui adicionaremos postagens que possam esclarecer/edificar a sua vida.
Em Cristo,
Graça e Paz!!

Edmilson Santana

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A questão da obediência por Ivo Fernandes




É sabido de muitos o valor da autoridade na educação dos filhos e até mesmo na constituição da sociedade. Toda autoridade exige implicitamente obediência, porém essa obediência sem a capacidade de avaliar a autoridade é bem pior do que a desobediência.

Quando se é criança obedecer se configura numa situação de vida e morte, e está relacionado ao caráter mágico dos sentimentos infantis, pois se acredita que a obediência gera segurança. Além disso, nossa imagem estará sendo construída a partir dessa relação, que em sua base é uma relação de recompensa.

Esse sentimento de segurança e recompensa por meio da obediência nos acompanhará por toda a vida, sendo deslocado para outros objetos depois dos pais. É esse sentimento se deslocando que faz a massa humana necessitar tanto de uma autoridade que possa ser admirada, perante a qual nos curvemos, por quem sejamos dirigidos, e talvez, até maltratados, como já apontava Freud em seu escrito “Moisés e o monoteísmo”. Quanto mais fraca for o eu mas necessidade dessa autoridade o ser será.

A religião e a política parecem saber bem usar essa fragilidade do eu. No entanto, Jesus estimulou os discípulos a viverem como uma sociedade de irmãos, onde o culto da personalidade não tenha vez, onde liderança seja serviço e não poder. O próprio termo obediência será restrito a relação do homem com Deus, sendo, inclusive a razão para a desobediência por vezes das normas políticas e, ou religiosas. (Mc 1,27; 2.18-28; 3,2-6; 4,41; 7,2-3; At 4,20).

Na comunidade cristã ninguém deve ocupar o lugar do Pai. Uma comunidade onde haja alguém que se configura como o pai e mestre para o crente implica numa comunidade que atenta contra a igualdade radical a que somos todos chamados.

A obediência, então, aos que presidem uma comunidade deve-se em razão do serviço prestado em favor dos homens, se não for assim, tal obediência se converte numa importante fonte de alienação humana, de infantilismo psíquico e, num atentado ao Evangelho.

A questão da obediência - 2.

Não conseguimos escapar das relações de obediência. Elas nos definem enquanto sujeito e sociedade. Submetidos a figuras de autoridades associada ao deus-imaginário ou negando toda autoridade estaremos colhendo sempre frutos de nossa relação com a questão. Se por um lado a submissão as autoridades associadas ao deus-imaginário infantiliza o ser, a falta da relação de obediência debilita o eu, gerando angústias, neuroses e até psicoses.

A obediência relacionada ao deus-imaginário é fruto dos sentimentos infantis de onipotência e adquire um comportamento mágico diante da vida. Os sentimentos envolvidos são medo e amor, gerando dependência ou rebeldia.

Jesus ensina uma forma completamente diferente dessa relação de obediência. Não nega a relação necessária da obediência, mas cancela toda hierarquia, esvazia todo espaço de autoridade. Anuncia uma sociedade igualitária de irmãos, onde o culto a personalidade não existe, e em vez de autoridades, existem funções, onde a obediência é disposição para servir de maneira livre e voluntária. A submissão enfim é substituída por uma decisão livre e voluntária para o serviço, sempre analisando as fontes de onde procedem as orientações e pedidos. Só assim as relações de obediência geram saúde para a alma.

Fonte: Blog do Ivo Fernandes.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

7 características de igrejas que cometem abuso espiritual



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7 características de igrejas que cometem abuso espiritual

1) Scripture Twisting (Distorção da Escritura): para defender os abusos usam de doutrinas do tipo "cobertura espiritual", distorcem o sentido bíblico da autoridade e submissão, etc. Encontram justificativas para qualquer coisa. Estes grupos geralmente são fundamentalistas e superficiais em seu conhecimento bíblico. O que o lider ensina é aceito sem muito questionamento e nem é verificado nas Escrituras se as coisas são mesmo assim, ao contrario do bom exemplo dos bereanos que examinavam tudo o que Paulo lhes dizia.

2) Autocratic Leadership (liderança autocrática): discordar do líder é discordar de Deus. É pregado que devemos obedecer ao ditador, digo discipulador, mesmo que este esteja errado. Um dos "bispos" de uma igreja diz que se jogaria na frente de um trem caso o "apóstolo" ordenasse, pois Deus faria um milagre para salvá-lo ou a hora dele tinha chegado. A hierarquia é em forma de pirâmide (às vezes citam o salmo 133 como base), e geralmente bastante rígida. Em muitos casos não é permitido chamar alguém com cargo importante pelo nome, (seria uma desonra) mas sim pelo cargo que ocupa, como por exemplo "pastor Fulano", "bispo X", "apostolo Y", etc. Alguns afirmam crer em "teocracia" e se inspiram nos líderes do Antigo Testamento. Dizem que democracia é do demônio, até no nome.

3) Isolationism (Isolacionismo): o grupo possui um sentimento de superioridade. Acredita que possui a melhor revelação de Deus, a melhor visão, a melhor estratégia. Eu percebi que a relação com outros ministérios se da com o objetivo de divulgar a marca (nome da denominação), para levar avivamento para os outros ou para arranjar publico para eventos. O relacionamento com outros ministérios é desencorajado quando não proibido. Em alguns grupos no louvor são tocadas apenas músicas do próprio ministério.

4) Spiritual Elitism (Elitismo espiritual): é passada a idéia de que quanto maior o nível que uma pessoa se encontra na hierarquia da denominação, mais esta pessoa é espiritual, tem maior intimidade com Deus, conhece mais a Biblia, e até que possui mais poder espiritual (unção). Isso leva à busca por cargos. Quem esta em maior nível pode mandar nos que estão abaixo. Em algumas igrejas o número de discipulos ou de células é indicativo de espiritualidade. Em algumas igrejas existem camisetas para diferenciar aqueles que são discípulos do pastor. Quanto maior o serviço demonstrado à denominação, ou quanto maior a bajulação, mais rápida é a subida na hierarquia.

5) Regimentation of Life (controle da vida): quando os líderes, especialmente em grupos com discipulado, se metem em áreas particulares da vida das pessoas. Controlam com quem podem namorar, se podem ou não ir para a praia, se devem ou não se mudar, roupas que podem vestir, etc. É controlada inclusive a presença nos cultos. Faltar em algum evento pro motivos profissionais ou familiares é um pecado grave. Um pastor, discípulo direto do líder de uma denominação, chegou a oferecer atestados médicos falsos para que as pessoas pudessem participar de um evento, e meu amigo perdeu o emprego por discordar dessa imoralidade.

6) Disallowance of Dissent (rejeição de discordâncias): não existe espaço para o debate teológico. A interpretação seguida é a dos lideres. É praticamente a doutrina da infalibilidade papal. Qualquer critica é sinônimo de rebeldia, insubmissão, etc. Este é considerado um dos pecados mais graves. Outros pecados morais não recebem tal tratamento. Eu mesmo precisei ouvir xingamentos por mais de duas horas por discordar de posicionamentos políticos da denominação na qual congregava. Quem pensa diferente é convidado a se retirar. As denominações publicam as posições oficiais, que são consideradas, obviamente, as mais fiéis ao original. Os dogmas são sagrados.

7) Traumatic Departure (saída traumática): quem se desliga de um grupo destes geralmente sofre com acusações de rebeldia, de falta de visão, egoismo, preguiça, comodismo, etc. Os que permanecem no grupo são instruídos a evitar influências dos rebeldes, que são desmoralizados. Os desligamentos são tratados como uma limpeza que Deus fez, para provar quem é fiel ao sistema. Não compreendem como alguém pode decidir se desligar de algo que consideram ser visão de Deus. Assim, se desligar de um grupo destes é equivalente a se rebelar contra o chamado de Deus. Muitas vezes relacionamentos são cortados e até famílias são prejudicadas apenas pelo fato de alguém não querer mais fazer parte do mesmo grupo ditatorial.

Fonte:http://emeurgente.blogspot.com

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A IGREJA COMO FAMÍLIA

A IGREJA COMO FAMÍLIA por Roberto Lima

Este é o sonho de muita gente: ter uma igreja como se fosse uma grande família!

Também eu sempre quis isso, sonhei com isso, lutei por isso, sofri por isso, fui perseguido por isso e eu viva isso e não tinha idéia disso.

Porquê?

Vejamos. Quais as características de uma família que você queria na igreja? Amor? Aceitação? Fraternidade? Carinho? Companheirismo? Respeito? Etc...

Você já notou que essas coisas existem nas igrejas, em qualquer delas... mas também está junto: Ciúmes, inveja, intriga, discórdia, maldade, menosprezo, vingança, etc...

Difilmente acharemos uma família que não tenha uma luta dos filhos para suplantarem uns aos outros aos olhos dos pais. Nem acharemos irmãos que não tenham brigado, lutado, desejado quebrar a cara do outro irmão (ou irmã).

Se isso é verdade, nós, HOJE, já temos igrejas famílias.

As igrejas tem TODAS as características das nossas famílias. Tanto as boas quantos as ruins.

Uma família cresce naturalmente e dá origem a outras famílias. Controlar isso é meramente impossível. Antigamente eram mais conhecidas enormes famílias com todos os seus agregados (cunhados (das), genros e noras) que tinham bastante vínculo. Viviam perto uns dos outros, tinham negócios em família, participavam de muitas festas juntos etc.

Mas os problemas numa grande família crescem exponencialmente. Quem já viveu em comunidade sabe o que é isso.

Assim como será difícil encontrarmos grandes lideranças de igrejas trabalhando juntos na mesma igreja e formando um só presbitério, um só conselho numa igreja local, dificilmente encontraremos famílias morando juntas em comunidade.

É muito difícil.

Primeiro porque deve haver quebrantamento para liderar e morar juntos.

Começa com a roupa que eu tenho que colocar no varal e que ainda está com as roupas da minha vizinha. Mas as roupas dela já estão secas. Um simples exemplo de um grande problema futuro.

Nas lideranças temos a luta pelo poder supremo. Isso mina tudo. Daí segue-se as tomadas de decisões que não agrada todo mundo, e todas as nossas mazelas começam a aparecer.

É por isso que de um tempo pra cá, foram criado alguns métodos e formas das igrejas atuarem para poderem crescer.

COMEÇANDO COM A IGREJA DA RUA

A igreja era a igreja das famílias daquele bairro, e no começo até se chamavam pelo nome do bairro ou da rua mesmo.

Daí as igrejas começaram a crescer e seus olhos fitaram as cidades. E os nomes das igrejas também mudaram para acompanhar essa visão.

Com o aparecimento das mega-igrejas temos igrejas que tem o nome do país: Brasil para Cristo, do mundo: Mundial e do universo: Universal.

Até mundial entendo porque do nome... mas universal, quer dizer que eles querem atingir os Ets com o $vangelho também? Ou é só uma megalomania?

TRANSFORMANDO A IGREJA NUMA EMPRESA

Uma família tem muitos limites e muitas fragilidades. Seria preciso muita gente com o coração de Jesus para fazer esse organismo funcionar.

Mas existe uma forma mais fácil, que possa produzir mais membros e convertidos em menos tempo, e que também possa diminuir os problemas que poderiam advir de uma estrutura familiar?

Claro. Torne-a em uma empresa.

Todas as regras das empresas fazem com que ela consiga uma produtividade com o menor custo possível.

Defina regras para comportamentos, para os relacionamentos, para os excessos. Controle o fluxo de pessoas e de recursos. Procure os mais dotados e invista neles. Desenvolva cadeia de autoridade com base nas pessoas que você confia. Isso sem falar de produto, marketing etc.

Acho que tirando a fragilidade dos relacionamentos definindo regras comerciais, caminhamos muito mais rápido, mas perdemos o que era mais precioso.

No passado, crente era pobre, burro, mas era respeitável, tinha uma consideração maior dos outros pelo seu estilo de vida e pela sua devoção.

Hoje o crente é gospel, próspero, rico, corrupto, político, e cresce como se fosse fila do INSS.

Como lido com muitos empresários, tanto em lojas como em negócios todos têm criado restrições para relacionamento comercial com pastores. São os piores pagadores.

São porque são muitos hoje em dia. São porque são visados pelo seu cargo. São porque todo mundo esperava que fossem diferentes, mas são iguais a todo mundo. São porque a maioria é como jogador de futebol no Brasil, são poucos os que ganham realmente dinheiro, a maioria não consegue manter o status que prega ou que cobra ou que lhe é cobrado.

IGREJA FAMÍLIA OU IGREJA EMPRESA?

Talvez o ideal seria uma igreja CORPO, ORGANISMO. Uma igreja que trabalha juntamente com os outros membros, que protege, que ajuda, mas que força também ao desenvolvimento e amadurecimento de cada órgão.

Mas como ela funcionaria na prática, no seu dia a dia?